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Esta aposta, de acordo com Rui Oliveira, permitirá que “clientes, fornecedores e parceiros da Riopele possam experienciar os tecidos no mundo digital”. O Diretor de Sistemas de Informação da Riopele realça que “com este projeto, que se enquadra no âmbito dos projetos de digitalização de amostras e de prototipagem virtual de produtos, a Riopele colocará no metaverso todas as ferramentas da empresa para que os clientes possam analisar as coleções, verificarem as funcionalidades e efeito visual dos tecidos em peças digitais com elevado realismo”.
A meta-coleção será apresentada pela primeira vez ao público no QSP Summit, que decorre na Exponor, em Matosinhos, pelas 11h00, no dia 29 de junho.
Ajudar os clientes a entrar no universo digital
O desafio da Riopele é ainda mais exigente. “No âmbito deste projeto, a Riopele vai ajudar os seus clientes nesta transição digital”, uma vez que “as empresas que não possuam equipas internas de execução de amostras digitais, poderão recorrer à tecnologia da Riopele para entrar nesta nova era digital”. Para Rui Oliveira “a nossa convicção é que o físico e digital não são mutuamente exclusivos, mas sim complementares”. “O metaverso – continuou - irá trazer ganhos em termos de rapidez de desenvolvimento de coleções, eliminará os desperdícios da cadeia de valor da Indústria Têxtil e do Vestuário, promovendo a sustentabilidade por essa via, e melhorará a capacidade de oferta de coleções adequadas a cada cliente de forma custo-eficiente”.
A Riopele iniciou a abordagem ao metaverso há cinco anos. “Apesar do termo ter ganho popularidade recentemente, as tecnologias subjacentes já existem há muito. Podemos citar por exemplo o controlo e acompanhamento de produção em tempo real numa das nossas “fábricas”, através do metaverso, projeto esse que já se encontra operacional desde 2018”, recorda Rui Oliveira.
Segundo o Diretor de Sistemas de Informação da Riopele, “as coleções digitais são claramente catalisadoras da criatividade”. Por um lado, “a digitalização tem-nos permitido um acesso facilitado ao conhecimento inimaginável há algumas décadas, o que ao ser bem utilizado e bem “filtrado” pelos recetores desse conhecimento, permite fontes de inspiração mais diversificadas e ricas.” Por outro lado, “apesar de já começarmos a ter acesso a tecnologias 3D e tecnologias imersivas e de realidade virtual ou aumentada, a forma como captamos a atenção de clientes empresariais ou consumidores finais é muito mais complexa. Isto obriga a uma maior criatividade das coleções e de como as mesmas são apresentadas num ambiente digital.” “O tempo que temos para captar a atenção no digital é muito menor pois estamos a interagir com no máximo 3 sentidos de clientes ou compradores. Temos que ser muito mais criativos para marcar a diferença”, concluiu.
Nova geração de talentos
A aposta no Digital na Riopele tem passado, em simultâneo pela captação de uma nova geração de talentos. A empresa tem vindo a integrar vários jovens, especializados nomeadamente no domínio das novas tecnologias. Para Rui Oliveira, a Riopele promove “uma atitude de aprendizagem constante”, pelo que “uma correta integração de uma nova geração de talentos tem sido catalisada por um ambiente cultural consistente e virado para a inovação, com visão de futuro e com um espírito de equipa fortemente alicerçado”.
Aposta reforçada em plena pandemia
A pandemia teve um impacto muito significativo no mundo dos negócios e, em particular, na fileira da moda à escala internacional. No caso da Riopele, devido em grande parte à aposta na transformação digital e à melhoria contínua da sua operação, a adaptação à nova realidade aconteceu sem sobressaltos. “Em termos de processos de negócio e da nossa capacidade de entregar valor aos nossos clientes, quer ao nível de serviço, quer ao nível de oferta regular de novas propostas e de novas tendências, a adaptação aconteceu com bastante naturalidade”.