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1927

1933

1952

1953

1958

1963

1974

1985

1996

1997

2001

2007

2008

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

História

97 anos tecidos com paixão

1927

O jovem empreendedor José Dias de Oliveira funda a Riopele com a instalação de dois teares para a produção de tecidos (cotins e riscados) num moinho de água, situado na margem esquerda do rio Pele, em Pousada de Saramagos, concelho de Vila Nova de Famalicão.

1933

Com a ambição de criar uma fábrica completa, José Dias de Oliveira transfere a unidade de produção para um novo edifício. Nas novas instalações crescem, ao longo de duas décadas, as áreas da Fiação, da Tinturaria, da Tecelagem e dos Acabamentos, afirmando-se o sentido vertical de organização da produção.

1952

Surge a marca Rioplex, desenvolvida em parceria com a empresa alemã Bayer. Os coloridos e os padrões são superiores aos dos outros artigos de algodão. A Riopele começa um percurso de inovação e de criação de produtos têxteis exclusivos.

1953

Com a morte inesperada de José Dias de Oliveira, a direção da empresa é assumida pelo seu filho mais velho, José da Costa Oliveira, então com 22 anos. O nome do sucessor fica para sempre ligado à consolidação, ao desenvolvimento e à expansão da Riopele.

1958

São realizadas as primeiras exportações para os mercados nórdicos e são criadas redes de agentes em diversos países, garantindo um fluxo permanente de encomendas.

1963

A Riopele concretiza uma parceria com a empresa alemã Hoechst que permite o desenvolvimento de tecidos inovadores com a introdução de fibras sintéticas sob a marca Texlene-Trevira. Neste período, a empresa torna-se líder europeia nos tecidos desenvolvidos a partir de fibras sintéticas.

1974

Num tempo em que a situação social em Portugal se agudiza com a Revolução do 25 de Abril de 1974, os trabalhadores colocam-se ao lado da Administração e recusam as greves.

1985

Com a expansão das instalações fabris e com a modernização do parque industrial, a Riopele recentra a sua atividade na Europa e evolui o seu produto tradicional, através da reintrodução de fibras naturais e do desenvolvimento de tecidos para coleções próprias.

1996

A aposta no desenvolvimento de artigos com propriedades de grande respirabilidade e elevado conforto, atendendo ao conceito de easy-care, dá origem a uma das mais inovadoras e respeitadas marcas Riopele, a Çeramica.

1997

Após receber a certificação de qualidade, a Riopele aposta na certificação ao nível do ambiente e da segurança. Estabelecem-se práticas empresariais que promovem o desenvolvimento sustentável e o uso responsável dos recursos naturais.

2001

A liberalização do comércio têxtil e vestuário mundial, que desmantela barreiras e gera um ambiente de competição global, agudiza a crise interna que a Riopele vinha a enfrentar, a que acresce a morte de José da Costa Oliveira. A empresa entra, assim, numa fase de transição da liderança.

2007

Perante um contexto económico e financeiro profundamente adverso, com a responsabilidade acrescida em defender o legado Riopele, José Alexandre Oliveira, neto do fundador e filho de José da Costa Oliveira, assume a presidência do Conselho de Administração.

2008

A Riopele profissionaliza os órgãos de gestão, desenvolve as equipas e implementa um sistema integrado de gestão. Ao mesmo tempo, ajusta a capacidade instalada para concentrar a sua atividade na produção de tecido. Com um foco claro na satisfação do cliente, a Riopele adequa a sua proposta de valor e promove o estabelecimento de várias parcerias.

2012

Inicia-se o projeto de I&D Nano.Smart, fruto de uma parceria entre a Riopele, o CITEVE (Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal), o CeNTI (Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes) e a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, com o objetivo de desenvolver estruturas têxteis inteligentes e revestimentos funcionais à escala nanométrica para novas coleções de tecido. Este projeto culmina com o registo da marca Çeramica Clean.

2013

José Alexandre Oliveira assume a totalidade do capital social da Riopele, concluindo-se o processo de recapitalização e de reestruturação financeira, que permite reforçar a competitividade da empresa. Neste ano, inicia-se também o Programa Horizontes, um programa de desenvolvimento contínuo dos recursos humanos, dirigido a todos os colaboradores.

2014

Para garantir a melhoria dos serviços de criação e de produção de coleções de tecido, é concretizado um programa de investimento na ordem dos 15 milhões de euros, que contempla a modernização do parque de máquinas, o investimento em gabinetes nas áreas produtivas, a construção de um novo espaço para a área de I&D e a criação de um Centro de Modelagem.

2015

Nas instalações da Riopele nasce a primeira incubadora de empresas, em Portugal, a funcionar em contexto industrial ativo. A Riopele é ainda galardoada com o Prémio Melhor Grande Empresa Exportadora de Bens Transacionáveis, assumindo uma posição dianteira ao nível da recuperação do setor têxtil em Portugal.

2016

Inicia-se o projeto eco-inovador R4Textiles que visa desenvolver tecidos sustentáveis - reutilizados e funcionais - com base na valorização de resíduos têxteis e agroalimentares. A Riopele cria novas funcionalidades para as suas coleções de tecido e reduz o impacto da moda no meio ambiental.

2017

A Riopele comemora os 90 anos de atividade têxtil sob o lema “90 anos tecidos com paixão”. Neste percurso, destacam-se como elementos comuns: a visão e paixão do empreendedor, os nossos tecidos, os teares, a inovação, o respeito pelo ambiente, a verticalidade e resiliência da empresa.



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2018

No âmbito da sua estratégia de responsabilidade ambiental, a Riopele instala a sua primeira central solar fotovoltaica. A marca Tenowa – The Rebirth of Textiles é distinguida com o Prémio Produto Inovação COTEC 2018 e com o prémio iTechStyle Awards 2018, na categoria Sustainable Product.



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2019

A Riopele completa sete anos consecutivos de resultados positivos e crescentes, que consolidam o seu vasto património empresarial. Para tal, muito contribuíram os projetos de investimento RiopeleTech -Fabrics4Future (2017-2019) e Textiles4Life (2019-2021), tendo como principais drivers a Economia Circular / Sustentabilidade e a Indústria 4.0/ Digitalização, bem como, no âmbito do programa Horizontes, a tríade de projetos em curso R People+, R KPI+ e R Mind+, que se assumem como as grandes forças transformadoras na gestão de pessoas e carreiras, na gestão da performance dos departamentos e no tratamento e análise preditiva dos dados do negócio.

2020

As adversidades inesperadas, com origem na crise pandémica da COVID-19, não impediram a Riopele de atingir resultados que não comprometem a trajetória de crescimento e a dinâmica dos projetos em curso, nomeadamente da sustentabilidade e indústria 4.0, destacando-se a monitorização e o tratamento de dados, alinhados com a estratégia europeia de transição energética e digital. O ano fica ainda marcado pela atribuição de um prémio variável de desempenho, pela primeira vez na história da empresa, a todos os colaboradores, em reconhecimento do contributo excecional nos sucessos alcançados nos últimos sete anos, período no qual a Riopele atingiu sempre os seus principais objetivos.

2021

Num tempo de elevada exigência para as Pessoas, Empresas e demais Organizações, em contexto de segundo ano consecutivo de pandemia COVID-19, ainda assim, a Riopele prosseguiu a sua estratégia de consolidação empresarial e de investimento na modernização e competitividade da empresa. Este ano fica igualmente marcado pela idealização e aprovação de um novo e vasto Programa de Formação dirigido a todos os trabalhadores, no valor global de cerca de 3,3 M€, pelo reconhecimento da AICEP com o prémio de “Melhor Investimento” e pela implementação de um novo Modelo de Gestão.

2022

Em 2022, a Riopele registou um grande crescimento na sua atividade, demonstrando uma retoma pós-pandemia, atingindo um volume de negócios de 92,6 milhões de euros. A Riopele, no decurso deste ano contratou um Diretor Geral que, agora, supervisiona e coordena as diversas direções executivas da empresa. Destaque também para a participação transversal no “QSP Summit 22”, uma das conferências de Gestão e Marketing mais relevantes da Europa, e em que a Riopele, em stand dedicado, apresentou a sua primeira coleção de tecidos no “Metaverso”. Foi um ano que envolveu um conjunto de investimentos, de cerca de 25 milhões de euros, idealizados no âmbito do PRR / Descarbonização, reforçando a cultura de compromisso com a inovação e sustentabilidade, visando o compromisso ambicioso da neutralidade carbónica até 2027.

2023

Este ano ficou marcado pela chegada da 4ª geração da família Oliveira à Riopele. Francisca Oliveira, assumiu a função de Business Development Manager. A Riopele cresceu 6,4%, em 2023, atingindo um novo máximo histórico de 98,4 milhões de euros de faturação. Reafirmando o compromisso da neutralidade carbónica até 2027, âmbitos 1 e 2, a empresa continuou o seu investimento na descarbonização das suas atividades e, resultado desse esforço, alcançou 61% do consumo energético da empresa assegurado por fontes renováveis.